Bastaram apenas 25 dias para que setembro quebrasse o recorde de mês com o maior número de queimadas na Amazônia desde 2010. Até ontem, o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) computou 36.850 focos de incêndios no bioma.
O número chama atenção porque o número de focos medidos cresceu de forma exponencial desde o início da segunda metade de agosto, levando o mês passado a ter o maior número de queimadas registrados durante o governo Jair Bolsonaro (PL).
Segundo o Inpe, mesmo antes de terminar o mês, os dados de setembro já superam o recorde de uma década de queimadas, de setembro de 2017, quando foram medidos 36.569 focos.