Nunca se falou tanto em Barbie como nesta última semana. A estreia do filme com a boneca mais famosa do mundo já movimentou quase tudo: bebidas, sanduíches, roupas e uma dezena de outros itens ficaram cor-de-rosa nesta semana. A onda provocada pela boneca chegou até ao mercado financeiro, impulsionando as ações da Mattel. Desde o início de junho, os papéis acumulam alta de 21%, sendo negociados na máxima do ano neste mês. Com base no fechamento da última sexta-feira, a companhia está avaliada a US$ 7,5 bilhões na Nasdaq. O que a Mattel espera é que esse seja um novo começo para a fabricante.
No primeiro trimestre deste ano, a boneca estava longe de ser campeã em vendas. De acordo com os resultados apresentados pela Mattel, o faturamento com a boneca caiu 40% em moeda constante, para US$ 176,9 milhões. Nos últimos dez anos, o crescimento foi modesto. Levando em consideração os dados de 2013 a 2022, as vendas cresceram 24%. Saíram de US$ 1,2 bilhão para US$ 1,4 bilhão, em números absolutos. O filme deve ajudar a melhorar os números da operação da Mattel.
Uma fonte importante de receita deve vir do licenciamento da marca Barbie. A Mattel fez parcerias com mais de de 100 marcas. Uma delas é o Burger King, que aqui no Brasil lançou um hambúrguer da Barbie e envelopou toda sua loja da Avenida Juscelino Kubitschek, em São Paulo. Em 2022, a receita com a marca Barbie foi de US$ 1,5 bilhão. A marca de moda Zara também lançou uma coleção com o tema Barbie.