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Guerra no Oriente Médio: risco predomina no mercado internacional

Todas as atenções do mercado internacional estão voltadas para os desdobramentos do conflito entre Israel e Palestina, eclodido a partir de ataques do grupo terrorista Hamas em solo israelense no fim de semana.

Centenas de pessoas morreram nos ataques ou foram sequestradas para a faixa de Gaza. Os ataques tiveram retaliação de Israel, que também deixou centenas de mortos do outro lado. Mais de 1000 vítimas já foram confirmados entre israelenses e palestinos.

A principal consequência econômica de curto prazo do conflito é a valorização do petróleo. A commodity salta mais de 3% nesta manhã, sendo negociada acima de US$ 87. As regiões da Palestina e Israel não produzem petróleo. Mas incertezas sobre a escalada do conflito mantém a cautela entre os investidores nesta segunda-feira, 9.

Parte das preocupações envolvem a suposta participação de Irã – este um grande produtor de petróleo – na organização dos ataques. O país, segundo fontes do Wall Street Journal, teria dado suporte aos ataques deste fim de semana em Israel.

“Esta é a primeira reação ao conflito e talvez os investidores estejam ainda sem muitas informações sobre a extensão da guerra na região. Se ficar confinado ao território israelense e palestino provavelmente o mercado não caia muito, mas esta hipótese me parece frágil”, disse, em nota, o economista André Perfeito.

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