Soldados israelenses disfarçados de médicos, invadiram o hospital Ibn Sina em Jenin, no norte da Cisjordânia, e mataram 3 palestinos na manhã desta terça-feira (30). Segundo as FDI (Forças de Defesa de Israel), eles integravam uma “célula terrorista do Hamas” e planejavam um novo ataque contra Israel semelhante ao de 7 de outubro, que deflagrou a guerra atual na Faixa de Gaza.
Em nota publicada no Telegram, os militares disseram que um dos mortos é Mohammed Jalamneh, 27 anos. Ele “tinha contatos com a sede do Hamas no exterior e foi ferido quando tentou promover um ataque com carro-bomba”, segundo as FDI. Jalamneh teria transferido “armas e munições para terroristas, a fim de promover ataques a tiros” e planejado “um ataque inspirado no massacre de 7 de outubro”.
Os outros 2 mortos são os irmãos Mohammed Ghazawi, “agente terrorista dos batalhões de Jenin que esteve envolvido em vários ataques”, e Basel Ghazawi, “agente da organização terrorista da Jihad Islâmica envolvido em atividades terroristas na área”. Segundo as FDI, o ataque planejado por Jalamneh seria realizado em breve. O palestino, disseram os militares, usou o hospital como esconderijo.