Cientistas da Cleveland Clinic, nos Estados Unidos, publicaram um estudo na revista científica Journal of Alzheeimer’s Disease em que defendem a possibilidade de reposicionar a sildenafila, princípio ativo do medicamento para disfunção erétil Viagra, também para o tratamento do Alzheimer. A substância já é utilizada, em doses distintas, para hipertensão arterial pulmonar, vendida sob o nome comercial de Revatio.
No trabalho, os pesquisadores citam evidências de modelos computacionais, dados de vida real obtidos com planos de saúde e estudos de observação das células cerebrais de pacientes com o diagnóstico. O Alzheimer é a forma mais prevalente de demência e, embora deva alcançar mais de 139 milhões de pessoas em 2050, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda conta com alternativas limitadas de tratamento.
No trabalho, os pesquisadores citam evidências de modelos computacionais, dados de vida real obtidos com planos de saúde e estudos de observação das células cerebrais de pacientes com o diagnóstico. O Alzheimer é a forma mais prevalente de demência e, embora deva alcançar mais de 139 milhões de pessoas em 2050, segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), ainda conta com alternativas limitadas de tratamento.
“Nossas descobertas dão mais peso à reorientação deste medicamento existente, aprovado pela FDA (agência reguladora americana, equivalente à Anvisa no Brasil), como um novo tratamento para a doença de Alzheimer, que necessita muito de novas terapias”, afirma Feixiong Cheng, pesquisador do Instituto de Medicina Genômica do centro médico que liderou a pesquisa, em comunicado.
Na conclusão do estudo, os cientistas escrevem que “essa validações de dados de pacientes do mundo real e observações mecanicistas de neurônios” sugerem que a sildenafila “é um medicamento potencialmente reaproveitável para a doença de Alzheimer”.
No entanto, destacam que “ensaios clínicos randomizados são necessários para validar os efeitos causais do tratamento”. Testes clínicos, como os em que o uso do remédio é monitorado e comparado com um grupo que recebe placebo, são considerados essenciais para comprovar a eficácia de uma intervenção e conseguir a aprovação de uso por agências reguladoras.
Com informações de O Globo