Os líderes do BRICS – o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, o presidente da China, Xi Jinping, o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi e o presidente da Rússia, Vladimir Putin (de forma virtual) – anunciaram nesta quinta-feira, 24, a entrada de seis novos países no grupo.
A partir de janeiro de 2024, Arábia Saudita, Argentina, Egito, Etiópia, Irã e Emirados Árabes Unidos passarão a fazer parte do bloco de nações emergentes. É a primeira expansão desde 2011, quando ocorreu a entrada da África do Sul. A Indonésia, que também era cotada para entrar no bloco, ficou de fora. Quase 40 países solicitaram a adesão ou demonstraram interesse de entrar para o bloco criado em 2009, que representa quase 25% do PIB e 42% da população mundial.
A China era a grande interessada na ampliação dos BRICS. A maior economia do grupo, que representa quase 70% do PIB do bloco, deseja ter prestígio diplomático e promover aproximação política e econômica, seja na Ásia ou em outros continentes.
Brasil, África do Sul e Índia eram contrários ao aumento do bloco. O acordo saiu após os chineses concordarem com a reforma do Conselho de Segurança da ONU. Os três países são candidatos a uma vaga permanente no organismo, enquanto chineses e russos já têm esse status.
A 15ª Cúpula de chefes de Estado do BRICS terminou nesta quinta-feira (24), após duas sessões ampliadas com participação dos países-membro e mais nações convidadas.