Desde o ano passado, Samuel Rosa, Lelo Zaneti, Henrique Portugal e Haroldo Ferretti percorrem o Brasil para brindar o público com a saideira. Hoje, o grupo mineiro encerra a turnê e a carreira em um show especial no Mineirão em Belo Horizonte, terra natal da banda.
“A turnê tem servido para a gente sentir o tanto que a nossa música e tudo o que a gente fez têm de significado na vida das pessoas. Isso nos dá sensação de dever cumprido”, diz o tecladista Henrique Portugal. Ele e os companheiros explicam que a decisão de encerrar as atividades se deve à sensação de que o ciclo foi cumprido, e agora é necessário abrir caminho para as realizações individuais do quarteto.
Em entrevista recente, Samuel Rosa disse que o Skank não pretende virar “cover de si mesmo”. Para ele, o auge criativo da banda ficou no passado – ainda que tenha durado bastante, com todos os álbuns emplacando ao menos um hit, de “Macaco Prego”, do disco de estreia, de 1993, a “Esquecimento”, de “Velocia”, o último lançamento de inéditas, em 2014.
“O fracasso às vezes está em continuar. A longevidade não é sinônimo de êxito. É o contrário. E eu acho que o Skank parando, ou acabando, ele se preserva de não virar uma banda velha requentada, que está ali pela comodidade.”, declarou Rosa.
Fonte: Uol
Foto: Divulgação Skank